
Jacques Lacan (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_Lacan) retoma Freud (http://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud) em sua avaliação sobre o processo de aprendizagem. Para Freud o pensamento é inconsciente e se manifesta pela linguagem, atendendo a subjetividade de cada indivíduo. Assim sendo, afirma Lacan que todo processo de conhecimento acontece a nível inconsciente e não a nível da razão como entende Sócrates (http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates). Afirma ainda que este processo de conhecimento é acessado pelo método da análise, colocando à prova a manifestação inconsciente através do consciente que se revela, por exemplo, pela via dos sonhos, dos atos falhos e insights.
Pelo fato de Lacan acreditar na mestria do inconsciente no processo educativo, ele cria um método de estudo que segundo ele seria o meio para se acessar este inconsciente e obter o conhecimento. Cria portanto os cartéis que seriam grupos de 3 a 5 pessoas que estudariam um tema pelo período de 1 a 2 anos, após o que seriam mudados os seus membros para evitar o efeito "cola", pois o produto do Cartel (http://www.ebp.org.br/carteis/carteis.html) deve ser o "produto próprio de cada um" e não o do grupo todo.
No Cartel há a figura do "mais um" que é a daquele que vai orientar, velar por todos os efeitos internos da empresa e provocar sua elaboração.
O Cartel, como pode-se notar, aproxima-se da proposta da Educação Aberta e a Distância (EAD: http://www.neaad.ufes.br/quem_somos/caracteristicas_mod_ead.html), onde o tutor apenas acompanha o processo que é desenvolvido pelo aprendiz, sendo ele mais um entre os aprendizes, onde formam-se pequenos grupos que compartilham o tema proposto e onde percebe-se que o grupo nunca vai saber tudo, o que deve gerar sempre a busca pelo saber.
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